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Channel: FêCêPê – na bicicleta
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o Camisola Amarela

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O Tour de France do ano que vem vai celebrar o centenário da camisola amarela. A camisola mais icónica do ciclismo.

Em 1919, o amarelo foi a cor escolhida para vestir o líder da prova, e a camisola amarela tornou-se no símbolo mais icónico do ciclismo mundial. Ao longo destes cem anos, a camisola amarela deixou a sua marca também noutras provas. Foi adoptada em vários países como o símbolo do vencedor das suas corridas nacionais. Esta peça do vestuário velocipédico experimentou de tudo, as maiores façanhas, os maiores campeões, as maiores mentiras. Muitos ciclistas tiveram a honra de a usar, mesmo que fosse apenas por um dia, para no final da etapa a ter de entregar a outro.

“Lá vai o Camisola Amarela”

O amarelo é uma cor que se destaca melhor do que qualquer outra, na poeira, no nevoeiro, na multidão. Evidencia o líder da prova no meio do pelotão. A equipa defende-a, guarda e protege o líder com unhas e dentes. Controla as corridas, nas montanhas, nas fugas, repelindo os ataques dos adversários até ao derradeiro esforço do sprint em cima da meta.

O “Camisola Amarela” demonstra a sua valentia e honra a camisola que veste.

Presto assim a minha homenagem a Joaquim Leão, antigo ciclista do pelotão nacional e que envergou a camisola do F.C. Porto. Faleceu ontem, aos 75 anos.

Joaquim Leão venceu a prova rainha de Portugal, a Volta em 1964, a clássica Porto-Lisboa em 1966, entre vários títulos, nomeadamente seis, de campeão nacional de estrada. Teve participações no Tour e na Vuelta, onde por cinco vezes se classificou no top-ten.

A camisola amarela com que Joaquim Leão venceu a Volta a Portugal está exposta no Museu do Futebol Clube do Porto, perpetuada como a Amarela do Adamastor.


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